A Câmara de Gondomar vai aumentar as taxas de IMI (urbano e rural) em 2018, mas garantirá reduções entre 20 a 70 euros para famílias numerosas.
No total, mais de 14.400 agregados familiares irão beneficiar de uma redução entre 20 a 70 euros nas taxas de IMI. Por outro lado, a medida faz também com que a autarquia deixe de receber, juntamente com a redução da derrama, cerca de 2,8 milhões de euros.
As alterações fiscais previstas para 2018 foram aprovadas esta quarta-feira, na reunião do executivo municipal.
Na prática, do total de 14.302 prédios rústicos e dos 78.110 urbanos, 18,45% passarão a ser abrangidos pelo IMI familiar. Desta forma, um agregado com um dependente a cargo terá uma dedução de 20 euros na taxa, de 40 euros se tiver duas pessoas a cargo, e de 70 euros com três ou mais pessoas.
Segundo Marco Martins, edil gondomarense, as alterações fiscais resultam de “vários pedidos por parte das famílias numerosas que, desta forma, passarão a pagar menos IMI”.
No próximo ano, os munícipes passarão também a pagar menos impostos por via da participação do Município no IRS, uma vez que o executivo da maior PS pretende reduzir a taxa de 5 para 4,5%.
No que diz respeito ao agravamento do IMI em 30% para prédios que se encontrem degradados, a medida deverá manter-se. No total, existem 348 prédios nessas condições que já foram notificados do agravamento do imposto.
Desta forma, na zona urbana do concelho a taxa será fixada em 0,42%. No Alto Concelho a taxa de IMI será de 0,37%.
A proposta mereceu os votos a favor do PS e da coligação “Valentim Loureiro Coração de Ouro” e contra da CDU e do PSD. O documento será agora remetido à Assembleia Municipal de Gondomar.
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Fonte: Vivacidade
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