Rua das Bocas, São Pedro da Cova - novembro 2017

Os moradores da Rua das Bocas, em São Pedro da Cova, reclamam uma requalificação urgente / Foto: Pedro Santos Ferreira

Em São Pedro da Cova, a rua das Bocas tem-se revelado “perigosa” para os mais de 100 moradores que ali habitam. As más condições do pavimento e a falta de segurança levaram Rui Darlindo, morador, a apresentar um abaixo-assinado ao Município de Gondomar.  

Insegura, perigosa e degradada. É desta forma que os moradores da rua das Bocas classificam a artéria, com um quilómetro de extensão, que liga São Pedro da Cova à Estrada D. Miguel.

Rui Darlindo, que mora naquela rua há 31 anos, apresentou, no dia 31 de outubro, um abaixo-assinado com 111 assinaturas à Câmara Municipal de Gondomar. No documento, o munícipe reclama uma intervenção de requalificação do arruamento.

“Decidi atuar pelo bem comum e por ter percebido que, sistematicamente, a Câmara de Gondomar criava falsas expectativas aos moradores desta rua. Por três vezes que esta intervenção já esteve prevista no orçamento do Município e nunca foi gasto um cêntimo”, afirma Rui Darlindo.

Em 2013, houve um primeiro abaixo-assinado que ganhou agora uma segunda versão. “Todos os moradores da rua necessitam desta intervenção. O que espero é poder influenciar a minha autarquia de uma forma civilizada. Quero alertar para o problema e dar a conhecê-lo à opinião pública, porque basta vir aqui e percebe-se que é urgente intervir”, refere o gondomarense.

Ao nosso jornal, Rui Darlindo garante que já confrontou também a União das Freguesias que terá recusado uma declaração de apoio a esta intervenção, contudo, o sampedrense diz que “aguarda o apoio institucional da autarquia”.

“Rua será intervencionada assim que for possível”
Ao Vivacidade, Marco Martins, presidente da Câmara Municipal de Gondomar, esclarece que a rua das Bocas será intervencionada “assim que for possível”.

Segundo o edil, “a própria União das Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova não a considera prioritária, já que não a inclui no mapa de intervenções prioritárias de que nos deu conta”.

No entanto, Marco Martins garante que não deixará de ser presidente da Câmara de Gondomar “sem, antes, resolver o problema”, numa intervenção “que terá um custo estimado de 600 mil euros, mais IVA”.


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Fonte: Vivacidade

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