A GNR apreendeu a um detetive privado, com escritório no Porto, diverso material de vigilância que se suspeita tenha sido utilizado para "espiar" pessoas. O homem, de 62 anos, foi constituído arguido e é investigado por crimes de devassa da vida privada, condução perigosa e posse ilegal de arma.

 

 

Segundo o JN apurou, trata-se do indivíduo que, em dezembro do ano passado, foi detido após uma perseguição de vários quilómetros na zona de Gaia, entre Seixezelo e Avintes. Na altura, seguia num BMW com matrículas tapadas e foi apanhado com equipamentos que indiciavam práticas de vigilância ilícita, bem como uma arma proibida. A GNR teve de efetuar disparos para o ar para travar a fuga.

 

Na quinta-feira, o Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Gaia realizou quatro buscas, ao escritório do detetive, no Porto, à residência, em Gondomar, e a viaturas, tendo apreendido aparelhos e antenas de GPS e GSM, microcâmaras (uma delas disfarçada de caneta), máquinas fotográficas, de filmar e de gravar som, telemóveis, um computador, aparelhos de wireless e documentação, além de munições para vários calibres.

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